segunda-feira, 23 de abril de 2012

REVISTA ZUNÁI - CADERNOS DA PALESTINA (II)



ZUNÁI - Revista de poesia e debates - Cadernos da Palestina


ZUNÁI - Revista de poesia & debates




CADERNOS DA PALESTINA (II)

 



Confira também as matérias publicadas em Cadernos da Palestina (I)




PALESTINA - A DEMOGRAFIA E O TERROR

  
09/03/2012

Por Yuri martins Fontes - Política Operária

A disparidade de meios militares entre o Estado de Israel (apoiado pelos EUA) e o povo palestiniano, sem exército, dispondo apenas de arcaicas armas caseiras, transformou o conflito num lento genocídio.



O terrorismo israelense atinge homens, mulheres e crianças

O terror chegou a tal ponto que são várias as vítimas do Holocausto que começam a denunciar publicamente a semelhança das práticas do governo sionista com as do regime hitleriano. Tortura, uso de seres humanos como cobaias e racismo são práticas comuns do governo de Tel Aviv, que se estão a agravar devido a um factor – a elevada taxa de natalidade dos palestinianos, muito superior à dos israelitas. Este facto vai em poucos anos obrigar Israel, para manter os privilégios dos seus habitantes, a abandonar os últimos resquícios de "Estado democrático", limitando o direito de voto aos cidadãos não-judeus ou, ainda pior, expulsar ou assassiná-los, realizando uma limpeza étnica.

Este aparente absurdo institucional está perto de se tornar realidade. Basta atentar nos dados divulgados pelos organismos internacionais. E é, paradoxalmente, a representação diplomática do líder da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmoud Abas, na ONU que, ao defender a solução de "dois Estados" oferece ao povo judeu a única solução para evitar tão bárbaro rumo.

CRIMES DE GUERRA, COBAIAS HUMANS E CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO

Recordemos os dados mais recentes do terrorismo israelita: no último bombardeamento massivo de Gaza (2008/2009), a desproporção de forças foi tal que, por cada israelita morto, foram assassinados 100 palestinianos. Dois terços das 1300 vítimas eram civis, a maioria delas crianças.

Conforme a análise do sociólogo Emir Sader, da Universidade do Rio de Janeiro, a matança "foi uma das piores que o mundo conheceu nos últimos tempos". Sob a premissa de que "não há inocentes em Gaza", esta zona de alta densidade populacional foi bombardeada como se de um campo de tiro a céu aberto se tratasse. Foram lançados sobre o território mil toneladas de bombas, que destruíram o pouco que ainda restava das infra-estruturas públicas – hospitais, fábricas e escolas – numa zona das mais pobres do mundo e onde se amontoam milhão e meio de pessoas.

Segundo a Cruz Vermelha e a ONU, os comandos israelitas ordenaram o uso de armas químicas, em clara violação das leis internacionais de guerra. Os documentos referem que os pára-quedistas lançaram pelo menos 20 bombas de fósforo branco sobre o campo de refugiados de Biet Lahaiya. O fósforo branco é uma substância altamente inflamável, que reage ao oxigénio e causa graves queimaduras. Ao explodir, as bombas pulverizam o fósforo, que é lançado a grandes distâncias e se pega à pele, continuando a arder depois de a penetrar.

Mais, os médicos noruegueses da ONG Norwac, Mads Gillbert e Erik Fosse, denunciaram o uso de uma nova arma conhecida como Explosivo de Metal Denso. Trata-se de uma pequena munição envolta em carbono, com uma cobertura de ferro, cuja explosão num fluxo de poucos metros "corta um corpo ao meio". Ao experimentar estas armas nunca usadas, nem pelos EUA, os israelitas fizeram dos palestinianos cobaias, repetindo uma prática abominável dos tempos de Adolf Hitler.

O ÓDIO QUE SE SEMEIA


Desde então realizaram-se diversas manifestações israelitas de protesto. Norman Finkelstein, filho de sobreviventes do Holocausto e autor de A indústria do Holocausto, afirmou que as acções israelitas contra os árabes "são comparáveis às dos nazis contra os judeus". E como exemplo lembrou a expulsão dos palestinianos, depois da guerra de 1948, quando os israelitas ocuparam – com a ajuda do exército – imensos territórios árabes dizendo serem "abandonadas". O autor, depois de visitar o Sul do Líbano, que esteve sob domínio israelita durante duas décadas, declarou: "Era um campo de concentração".

Outra significativa denúncia dos crimes israelitas partiu de uma judia que fugiu da Alemanha e cujos pais morreram em Auschwitz. Para Hedy Epstien, as acções do governo israelita mostram que não aprenderam nada: "Como podem fazer aos palestinianos o mesmo que os nazis?", declarou à BBC, acrescentando: "Estas acções horríveis aumentam o anti-semitismo".

DA PRÁTICA DO TERROR À SUA INSTITUCIONALIZAÇÃO


Michel Warschawski, director do Centro de Informação Alternativa de Jerusalém, considera "particularmente significativo" que um sector da direita já tenha percebido que a "democracia israelita está em perigo". Israel converteu-se num Estado fundamentalista e poderá caminhar para o fascismo. Um quinto da sua população é árabe e é a parte mais pobre de uma sociedade em que a concentração de riqueza é das maiores do mundo. Vários analistas vêm referindo que a "solução de dois Estados" é a que mais convém a Israel porque, como explica o professor de Relações Internacionais da Universidade Hebraica, Arye Katzovich, "se Israel não permitir a independência dos territórios ocupados, o país não poderá sobreviver como 'Estado judeu e democrático', já que a população árabe-israelita em poucos anos superará a judia – devido às altas taxas de natalidade e o não acesso à informação sobre planeamento familiar.

Os árabes-israelitas são 19,4% numa população de quase oito milhões. Porém, têm uma taxa demográfica duas vezes superior à dos judeus. Se os sionistas impedirem a criação de um Estado palestiniano para onde possam 'deportar os árabes', só restam duas possibilidades: ou os árabes acabam por controlar o Estado ou, à semelhança do apartheid, haverá necessidade de um regime autoritário e segregacionista que permita manter o poder nas mãos da minoria judia".

No limite, poderá acontecer algo semelhante ao extermínio nazi – sempre em nome da manutenção do Estado do "povo eleito". Henri Lefebvre, filósofo de meados do século XX, já tinha notado a semelhança: "Os ideólogos hitlerianos tomaram do antigo judaísmo a ideia de um povo eleito e de uma raça, a qual aperfeiçoaram recorrendo a considerações biológicas discutíveis". Agora, os novos membros do povo eleito, depois do débil optimismo da experiência liberal, parecem querer voltar ao pessimismo do fundamentalismo político-religioso baseado no terror.

 Fonte: Diário da Liberdade

terça-feira, 17 de abril de 2012

DIA DO PRISIONEIRO PALESTINO - 17 DE ABRIL


Unos 1.200 presos palestinos inician una huelga de hambre


17/04/2012


Protesto em apoio aos prisioneiros palestinos

Unos 1.200 presos palestinos iniciaron el martes una huelga de hambre y otros 2.300 decidieron rechazar la comida durante 24 horas, con motivo de la jornada anual de los prisioneros palestinos, indicaron los servicios penitenciarios israelíes.

“En el marco de la jornada de los presos, 2.300 reclusos de seguridad dijeron que no se alimentarán hoy y otros 1.200 anunciaron que inician una huelga de hambre”, precisó un comunicado.

Los palestinos celebran cada 17 de abril el Día del Prisionero.

“Según nuestros cálculos, 1.600 presos comenzarán una huelga de hambre, pero hay diferentes opiniones entre los reclusos por lo que no todos participarán en el movimiento”, declaró por su lado a la AFP el ministro palestino de presos, Isa Qaraqae.

“Pero ese número aumentará en los próximos días”, añadió.

La portavoz del Club de Presos Palestinos declaró que sólo se trata de una “primera etapa”. “Este día significa la primera etapa y los presos participaremos (en la huelga de hambre) de aquí a fines de mes”, precisó Amani Sarahn.

De lado israelí, los servicios penitenciarios afirmaron “que han conocido huelgas de hambre en el pasado y están dispuestos a enfrentarse de nuevo” a ellas, precisó el comunicado.

Israel prevé liberar en la tarde a un responsable del grupo radical Jihad Islámica, Khader Adnan, quien hizo recientemente una huelga de hambre récord de 66 días tras permanecer cuatro meses en detención administrativa sin inculpación.

Su estrategia de huelga replanteó el tema controvertido de la detención administrativa, medida heredada del Mandato Británico de Palestina, que facilita a Israel dejar en la cárcel sin juicio a sospechosos por periodos indefinidos renovables cada seis meses.

Y su ejemplo ha inspirado a otros nueve palestinos, que comenzaron huelgas de hambre en las cárceles israelíes en las últimas semanas.

Cuatro de ellos fueron hospitalizados por la degradación de su estado de salud, indicó el Club de Presos Palestinos.

En total 4.699 palestinos están detenidos en cárceles israelíes, la mayoría por motivos relacionados con la seguridad, entre ellos 319 en detención administrativa, indicaron las últimas estadísticas del ministerio palestino de los presos. En total 534 fueron condenados a cadena perpetua.

Fuente: AFP / OICP


Carta da OLP em apoio aos prisioneiros palestinos

!7 de abril - Dia do prisioneiro palestino



Prisioneiros palestinos em greve de fome

domingo, 15 de abril de 2012

Quantas violações ainda falta(riam) para que os EUA declarem os crimes de Israel?


Israel utiliza bombas de fósforo contra população civil palestina




Prezados leitores e leitoras, esse material contém imagens reais sobre o crime de guerra cometido por Israel contra a população civil palestina. São imagens extremamente fortes, não entre no site caso você acredite que sua saúde ou seu estado emocional serão afetados.


Dear readers, this material contains real images of the war crime committed by Israel against Palestinian civilians. Images are extremely strong, does not enter the site if you believe that your health or your emotional state will be affected.

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How many violations still missing for the U.S  declare Israel's crimes?


Quantas violações ainda falta(riam) para que os EUA declarem os crimes de Israel?

18/3/2012, Franklin Lamb, Veracity Voice


ENGLISH VERSION >>>> http://veracityvoice.com/?p=14163

Dr. Franklin Lamb é diretor do grupo “Americans Concerned for Middle East Peace”, Beirut-Washington; é membro da Fundação Sabra Shatila; e militante a favor de direitos humanos para os palestinos, no Líbano. É autor de The Price We Pay: A Quarter-Century of Israel’s Use of American Weapons Against Civilians in Lebanon [O preço que pagamos: 25 anos de uso de armas norte-americanas contra civis no Líbano]. Vive no Líbano. Recebe e-mails em fplamb@gmail.com


Dia 6/3/2012, o Serviço de Pesquisas do Congresso dos EUA [orig. US Congressional Research Service, CRS] divulgou relatório ao Congresso dos EUA, sobre uma lei vigente que impõe restrições ao uso de armamento fabricado nos EUA, pelos países que recebem essas armas. Para os que acompanham o assunto, não há grande novidade no relatório do CRS, por mais que Israel continue a violar rotineiramente praticamente todas as leis norte-americanas criadas para regular o modo como são usadas as armas norte-americanas entregues a outros países.[1]

Segundo nos disse um pesquisador do CRS que pediu para não ser identificado, em conversa pelo Skype e, depois, em memorando enviado por e-mail:

“Um estagiário e eu decidimos, quase de brincadeira, contar as violações das leis de uso de armas americanas por Israel, desde a aprovação da Lei AECA [US Arms Export Control Act] , em 1976, até o mês passado [fevereiro de 2012]. Estimamos que tenha havido mais de 2,5 milhões de violações, se se consideram as leis vigentes, a história legislativa e o objetivo do Congresso ao aprovar aquela lei. Para essa estimativa, consideramos todas as violações do Acordo ACEA e da lei de 1961, de Assistência Militar a outros países [orig. Foreign Assistance Act]. Consideraram-se vários tipos de armas, munição US 155 mm, vários tipos de mísseis, bombas, foguetes e, evidentemente, bombas de fragmentação. Por exemplo, se Israel fosse julgada por infringir leis vigentes, a promotoria teria como provar facilmente que as bombas de fragmentação lançadas contra o Líbano em 2006 foram violação ‘extra’, além das mais de 2 mi de bombas usadas na invasão do Líbano e nas invasões subsequentes (1978, 1993 e 1996). Se se somam também as vezes que Israel usou armas norte-americanas contra Gaza, Cisjordânia e Síria, o número real de violações daquelas leis chegará facilmente a vários milhões. Todas acobertadas pela mais completa impunidade.”

Nos termos da lei norte-americana, o governo dos EUA é obrigado a impor condições muito estritas ao uso contra populações civis, de armas entregues a países estrangeiros pelos EUA. Violações dessas condições podem levar à suspensão de fornecimento de armas norte-americanas ou ao cancelamento de contratos e, em caso extremo, ao cancelamento de toda ajuda militar ao país violador.

A sessão 3(a) da Lei AECA fixa os critérios para que países sejam elegíveis para receber armas norte-americanas e fixa claramente as condições sob as quais aquelas armas podem ser usadas. A sessão 4 da Lei AECA determina que armas norte-americanas podem ser vendidas a nações amigas “para uso exclusivo em atos de autodefesa legítima e na “segurança interna” e para capacitar alguns países a participar de “medidas coletivas exigidas pela ONU com o objetivo de manter ou restaurar a paz e a segurança internacionais.”

No caso de que o Presidente do Congresso entenda, nos termos do disposto nas seções acima da Lei AECA, que houve “violação substantiva” de acordo aplicável a venda de armas, o país envolvido naquela compra torna-se automaticamente inelegível para receber qualquer outro tipo de arma norte-americana. O mesmo ato proíbe que os EUA deem aval, garantias em empréstimos ou participem em outros negócios com o país violador, que ficará impedido, até, de receber armas por efeito de compras já feitas ou contratos vigentes.

Os EUA só usaram uma vez essa via, contra Israel.

No verão de 1982, questões levantadas por pesquisadores em Beirute e pelo jornalista Jonathan Randal do Washington Post, sobre o uso, por Israel, de armas e equipamentos militares fornecidos pelos EUA no Líbano, em junho e julho daquele ano, levaram o governo Reagan a declarar, dia 15/7/1982, que Israel “teria possivelmente” violado o Acordo de Assistência para Mútua Defesa EUA-Israel [Mutual Defense Assistance Agreement with the United States (TIAS 2675)]  de 23/7/1952 e a Lei AECA.

Nos termos do acordo entre EUA e Israel de 1952, “O governo de Israel assegura ao governo dos EUA que tais equipamentos, materiais ou serviços que sejam adquiridos dos EUA (...)  são necessários e serão usados exclusivamente para manter a segurança interna, na legítima autodefesa de Israel, ou para permitir que Israel participe na defesa da área na qual está inserida, ou de ações e medidas de segurança coletiva ordenadas pela ONU; e que Israel não empreenderá nenhuma ação de agressão contra qualquer outro estado.”

Naquela ocasião, todas as preocupações centravam-se na questão de se Israel teria ou não usado bombas de fragmentação fornecidas pelos EUA contra alvos civis, no bombardeio massivo contra a área oeste de Beirute, durante o sítio de quase três meses.

A Comissão de Assuntos Exteriores da Câmara de Deputados dos EUA organizou audiências públicas sobre essa questão, em julho e agosto de 1982. Dia 19/7/1982, o governo Reagan anunciou que passava a proibir novas exportações de bombas de fragmentação para Israel. A proibição foi levantada pelo mesmo governo Reagan em novembro de 1988, sob pressão do lobby pró-Israel sobre a Casa Branca, que ameaçou boicotar a campanha eleitoral de George H. W. Bush, que concorria contra o senador Walter Mondale.

Os fatos desse evento, centrado em eventos ocorridos no Líbano, são instrutivos.

Durante a guerra do Ramadan de 1973, a primeira-ministra de Israel, Golda Meir, vendo que as forças árabes avançavam sobre Israel, depois da ofensiva síria e egípcia de 6/10, e alertada pelo ministro israelense da Defesa sobre o desastre iminente, ameaçou o presidente Nixon: Israel usaria bombas nucleares, a menos que os EUA viessem em socorro de Israel. A resposta imediata de Nixon foi ordenar embarque imediato, para Israel, por avião, das armas norte-americanas armazenadas para uso na guerra do Vietnã, na base Clark da Força Aérea dos EUA, próxima da Baía Subic, nas Filipinas. O comandante daquela base demitiu-se, depois de responder a Washington que, com os EUA já na defensiva no Vietnã, aquelas armas eram necessárias para os soldados norte-americanos. Entre as armas armazenadas na base Clark havia oito tipos de bombas norte-americanas de fragmentação, inclusive as M-42, M-46,CBU-58 A/B, APAM (BLU) 77/B, MK 20 “Rockeye”, MK 118 e as “Birdies”, que era como os Marines  em Beirute referiam-se às M-43 no final de 1982 e 1983.

Durante um encontro no final de junho de 1982 com o primeiro-ministro Begin de Israel, Reagan recebeu um bilhete escrito à mão, de George Shultz. Baseado na informação que tinha em mãos, Reagan disse diretamente a Begin que os EUA tinham informação confiável de que Israel estava usando armas norte-americanas contra civis no Líbano. Nesse ponto da conversa, nas palavras de Reagan, Begin deu sinais de intensa agitação. Tirou os óculos, olhou diretamente para Reagan e apontou-lhe o dedo: “Senhor presidente, Israel nunca usou e nunca usaria armas norte-americanas contra civis, e dizer o contrário é libelo mortal contra todos os judeus, em todo o mundo.” Imediatamente depois do encontro, Reagan disse ao secretário de Defesa Casper Weinberger, como relatam o próprio Weinberger e vários biógrafos de Reagan, que “eu não sei o que significa “libelo mortal”, mas sei que o homem olhou-me diretamente nos olhos e mentiu para mim.”

A sugestão original do secretário de Estado George Schultz a Reagan, de que Israel estava usando dois tipos (as M-42 e as CBU-58) de bombas de fragmentação norte-americanas foi logo transformada e divulgou-se a ‘explicação’ segundo a qual Israel. de fato, usara todos os oito tipos de bombas de fragmentação norte-americanas que Nixon enviara a Golda Meir, em outubro de 1973.

Mas no final de julho de 1982, apresentaram-se provas de que Israel usara os oito tipos de bombas norte-americanas de fragmentação, numa assembleia do Pentágono e outros altos oficiais, no prédio da Indian Head Ordnance, no rio Potomac, ao sul de Maryland, segundo depoimento da falecida jornalista americana Janet Lee Stevens. Ali se expuseram provas materiais ainda preservadas, inclusive fotos e bombas de fragmentação, algumas das quais ainda cheias de minol, elemento altamente explosivo, que carreguei pessoalmente na minha mala; todo esse material foi recolhido pela jornalista Janet e sua equipe de pesquisa (na qual trabalhavam combatentes palestinos enviados por Yassir Arafat e Khalil al Wazir (Abu Jihad), alguns combatentes Marabatoun, vários homens da milícia Amal e eu, para ajudar na tarefa de recolher provas).

O lobby EUA-Israel, não por acaso, considera absolutamente inócuas as leis norte-americanas sobre controle do uso de armas norte-americanas. As proibições contra Israel usar armas norte-americanas contra civis jamais foram consideradas, e como tudo indica jamais serão consideradas, dentre outros motivos porque o governo israelense mantém a ocupação de praticamente todo o governo dos EUA.

O valor antigamente tão prezado de todos os cidadãos norte-americanos, de viverem em nação erguida sobre leis humanitárias, e a confiança de que o interesse da segurança nacional dos EUA seria defendido por política externa que brotasse da convicção de que todas as nações são iguais e merecem idêntico respeito, foram sacrificados, para retardar o mais possível o inevitável colapso da empresa colonial de apartheid que Israel tentou implantar na Palestina.

A genuflexão de Obama (“nosso apoio é incondicional”) ante Israel aumenta os riscos que pesam contra os EUA, os quais, hoje, já ameaçam com armas norte-americanas todo e qualquer país, no Oriente Médio, e além dele, que sequer considerem a possibilidade de confrontar a aspiração sionista de dominação regional.

É mais que hora de os cidadãos norte-americanos retomarem para eles mesmos o próprio país e voltarem a se integrar à comunidade das nações, em atitude de mútuo respeito por todos os países e por todos os povos, sem permitir que os EUA continuem comprometidos em alianças espúrias com seja quem for.


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[1] O relatório “U.S. Defense Articles and Services Supplied to Foreign Recipients: Restrictions on Their Use”, assinado por Richard F. Grimmett, especialista em segurança internacional, distribuído dia 6/3/2012, de apenas 7 laudas, e que parece ser documento burocrático, que não avança além de ‘possíveis violações’ ocorridas até 1985, pode ser lido em http://www.fas.org/sgp/crs/weapons/R42385.pdf.

Sobre Israel, lê-se lá, em 2012:

“Em duas ocasiões surgiram questões sobre uso impróprio que Israel teria dado a armamento produzido nos EUA, mas o presidente (governo Reagan) concluiu expressamente que não houvera qualquer violação do acordo sobre uso de armas: dia 1/10/1985, Israel usou aviões que lhe foram fornecidos pelos EUA para bombardear o quartel-general da OLP na Tunísia; o governo Reagan declarou logo depois que o ataque israelense fora “expressão compreensível da necessidade de autodefesa”, embora “não se possam desconsiderar os efeitos do bombardeio propriamente dito”. E dia 14/6/1976, depois da missão israelense de resgate no aeroporto do Entebbe, Uganda, o Departamento de Estado dos EUA declarou oficialmente que o uso pelos israelenses de equipamento militar fornecido pelos EUA naquela operação acontecera conforme os termos de acordo vigente desde 1952 entre EUA e Israel” (p. 6).

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"Este vídeo foi postado como uma forma de protesto, porque o canal "krishnamurtibrnew" foi cancelado por acusação de anti-semitismo. O que existe nesse vídeo não é uma opinião contrária ao povo judeu: é uma denúncia do uso de armas proíbidas pela Convenção de Genebra! E esse vídeo custou a perda de um canal riquíssimo em informações...Assista e tire suas próprias conclusões."



"This video was posted as a form of protest, because the channel " krishnamurtibrnew " was canceled by the charge of anti-Semitism. What's in this video is not an opinion contrary to the Jewish people: it is a denunciation of the use of prohibited weapons by the Convention of Geneva! This video cost the loss of a channel rich in information ... Watch and form your own conclusions. "

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Abril 2012 - ED. 221 – REVISTA CRESCER

Denúncia foi feita à Agência Internacionald e Energia Atômica. Árabes pedem que seja feitos exames radiológicos nas vítimas palestinas


14/03/2012 Tim King Salem-News.com 

01/05/2011 -  by Occupied Palestine

New weapons being used – what are they? Medical staff explains injuries


29/04/2011 – Bearbang.com 


02/02/2010 – Juventud Rebelde

Israel empleó bombas de fósforo blanco —prohibidas por los convenios internacionales— durante la agresión a la Franja de Gaza entre diciembre de 2008 y enero de 2009

27/01/2009 - Anistia Internacional

Além de fósforo branco, o exército israelita usou uma variedade de outras armas em áreas densamente povoadas áreas civis de Gaza no conflito de três semanas que começou em 27 de Dezembro.

19 de janeiro de 2009
Estadão /Internacional

22/01/2009 - Jornal da Tarde


22/01/2009 - Haaretz -  By Yossi Melman

The IAEA, World Health Organization will conduct the investigation; Israel denies the claims.

15/11/2006


30/08/2006 - Vermelho / AP

25/07/2006- BBC Brasil 


Israeli army admits it used banned weapon
22/11/2003 - Dawn.com


CritizesIsrael uses depleted uranium
20/11/2003
Al-Khalil- An Israeli opposition leader and former minister has threatened to disclose the type of "lethal weapons" the Israeli army used against Palestinians in the Gaza Strip several weeks ago.


25/11/2001  by Sunil K. Sharma

Early in the morning of November 22, five Palestinian children were blown to pieces by an Israeli mine or bomb as they headed to school in Khan Younis.


08/01/2001 - BBC World

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FOTOS DE UM GENOCÍDIO - PICTURES OF A GENOCIDE 

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Dois massacres que simbolizam a histórica politica de genocidio de Israel contra o povo palestino

Two massacres that symbolize the historic policy of genocide of Israel against the palestinian people


1948: Massacre de Deir Yassin

1982: Massacre of Sabra and Chatilla






LISTA DE MASSACRES/ LIST OF MASSACRES:






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1948 - AL NAKBA -  THE CATASTROPHE - A CATÁSTROFE
418 ALDEIAS DESTRUIDAS - 418 DESTROYED VILLAGES








"Aldeias judaicas foram construídas no lugar de aldeias árabes. Você nem sequer sabe os nomes destas aldeias árabes, e eu não o culpo porque livros de geografia já não existem, não só não existem os livros, as aldeias árabes não estão lá também Nahlal surgiu no lugar de Mahlul; Kibbbutz Gvat no lugar de Jibta; Kibbutz Sarid no lugar de Huneifis;. e Kefar Yehushu'a no lugar de Tal al-Shuman não há um único lugar construído neste país que não têm uma população ex-árabe ". Moshe Dayan, Discurso ao Technion, Haifa (Jornal Ha'aretz, 4 de Abril de 1969)


     "Até o final da guerra de 1948, centenas de aldeias inteiras não só tinham sido despovoadas, mas obliterado, suas casas destruídas ou demolidas. Embora muitos dos sites são de difícil acesso, até hoje, o viajante atento de estradas e rodovias israelenses pode ver vestígios da sua presença que escapam ao conhecimento do transeunte casual:. uma área cercada em, muitas vezes superar uma colina suave, de árvores de fruto oliveiras e outras abandonadas, de cactos e plantas domesticadas hedges correr solta Agora e depois de alguns casas despedaçadas são deixadas em pé, uma mesquita negligenciado ou igreja, derrubando paredes ao longo do fantasma de uma pista de aldeia, mas na grande maioria dos casos, tudo o que resta é uma dispersão de pedras e entulho através de uma paisagem esquecida. " W. Khalidi, All That Remains
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  "Jewish villages were built in the place of Arab villages. You do not even know the names of these Arab villages, and I do not blame you because geography books no longer exist, not only do the books not exist, the Arab villages are not there either Nahlal arose in the place of Mahlul; Kibbbutz Gvat in the place of Jibta; Kibbutz Sarid in the place of Huneifis; and Kefar Yehushu'a in the place of Tal al- Shuman. There is not one single place built in this country that did not have a former Arab Population." Moshe Dayan, Address to the Technion, Haifa ( as quated in Ha'aretz, 4 April 1969)

    "By the end of the 1948 war, hundreds of entire villages had not only been depopulated but obliterated, their houses blown up or bulldozed. While many of the sites are difficult of access, to this day the observant traveler of Israeli roads and highways can see traces of their presence that would escape the notice of the casual passerby: a fenced-in area, often surmounting a gentle hill, of olive and other fruit trees left untended, of cactus hedges and domesticated plants run wild. Now and then a few crumbled houses are left standing, a neglected mosque or church, collapsing walls along the ghost of a village lane, but in the vast majority of  cases, all that remains is a scattering of stones and rubble across a forgotten landscape."
W. Khalidi, All That Remains

Fotos / In Pictures | The Nakba

Fotos/In Pictures | Palestinians Commemorate Al Nakba - 2011



segunda-feira, 9 de abril de 2012

A PÁSCOA NA TERRA SANTA



Monte das Oliveiras - Jerusalém
Monte das Oliveiras - Situado ao leste do setor antigo de Jerusalém


Como em dia de Natal, no domingo de Páscoa gosto menos ainda de conflito do que nos outros dias. É por isto que fiz uma pausa em Israel vs Palestina e deixei a parte IX para o dia 15.

 As celebrações da Semana Santa e da Páscoa na Palestina, apesar de continuarem restritas aos turistas, foram pacíficas. Como estou com acesso informático també restrito, vou pegar emprestado a parte do blog do ano passado que continua atual como se tivesse acabado de ser escrita.

 Como poucos sabem, tem muitos palestinos cristãos e em Gaza tem um padre.

 Aliás, mais de um, mas o que chama mesmo atenção é o padre Manuel Musallam, um aposentado de 71 anos que serviu a paróquia gazauí durante 14 anos.

 Cedo-lhe a palavra pascoal.

 “Nós cristãos da Palestina temos vivido sob ocupação durante longos anos. Temos sofrido por sermos privados de acesso aos sítios santos, e já tem duas gerações de cristãos que nunca obtiveram autorização de visita a estes sítios.
 A ocupação vem levantando obstáculos atrás de obstáculos ilegais. Este ano temos o problema do muro do apartheid, checkpoints e bloqueios de estradas. Todas estas medidas não apenas sufocam o povo palestino, mas também asfixiam a paz entre Israel e a Palestina.
 A frase que os sionistas repetem que a Palestina era ‘uma terra sem povo para um povo sem terra’ teve e tem um impacto desastroso nos palestinos. ‘Não significa que Jerusalém não tem povo, mas sim que a cidade deveria ser evacuada e dada a um outro povo’, David Bem Gurion disse em 1937 quando declarou que ‘temos de expulsar os árabes e tomar seus lugares’.
 Toda pedra construída no muro do apartheid, cada picareta dada nos subterrâneos da mesquita de Al-Aqsa e toda casa destruída por Israel, aumentam a intensidade de resistência e o ressentimento; enquanto uma cooperação com os palestinos dará a Israel a esperança de um futuro dominado pela paz e a serenidade.
 Lamentamos Jerusalém e sentimos falta das belas cerimônias cristãs. Este ano milhares de turistas percorrerão o caminho da cruz sem os palestinos. Não verão nenhum folclore nativo, não poderão levar para casa nenhuma lembrança do artesanato religioso local, não ouvirão nenhuma oração, nenhum hino que testemunhe o calor e a fé dos cristãos palestinos. E ficarão chocados ao entrar no Santo Sepulcro e encontrarem policiais israelenses armados.
 A Páscoa simboliza libertação dos pecados e da escravidão, mas a esperança de libertação nacional está evaporando e o que os palestinos cristãos sentem cada vez mais é escravidão e humilhação. O silêncio do mundo é chocante e a comunidade internacional parece incapaz de fazer respeitar as Resoluções da ONU.
 Faz cinco mil anos que os palestinos vêm construindo e desenvolvendo Jerusalém, sem parar... exceto durante a ocupação. Em vez de virar a chave para as portas do paraíso, a cidade se transformou na chave para guerra e sangue.
 Jerusalém, o lugar mais sagrado da terra, é foco de crime e pecado porque um homem está matando, humilhando e tirando do outro dignidade e direito de vida.
 Ocupação é um pecado e uma forma de terrorismo. E usar a Torah como escudo para matar, expulsar e remover pessoas de suas terras é um crime contra a humanidade que quem comete deveria ser julgado pela Corte Internacional antes do Julgamento Final.
 Há muito tempo o sionista Theodore Herzl disse que ‘se um dia recuperarmos Jerusalém e eu ainda estiver em plena capacidade, meu primeiro ato vai ser de limpá-la de cabo a rabo. Vou remover tudo o que não for israelita e queimar os monumentos.’
 Israel tem nos devastado e torturado em muitas guerras. Peço que os cristãos de fora vejam as feridas do povo palestino e que tenham compaixão do nosso holocausto que vêm vendo nas telas.
 Protejam-nos e protejam nossos sítios cristãos!
 Nosso povo em Gaza é tratado como animal enjaulado. Não tem água, não tem eletricidade, não tem comida, só tem terror e bloqueio... nossas crianças vivem em um estado de trauma e medo constante. Estão doentes de medo, miséria e má nutrição... os hospitais estão privados até dos primeiros socorros necessários e milhares de feridos dos bombardeios e doentes não dispõem do mínimo tratamento adequado; até operações são feitas nos corredores de hospitais incapacitados. A situação é assustadora e triste.
 Que a compaixão de Cristo reavive nosso amor por Deus embora este amor esteja nos cuidados intensivos!”


Igreja Dominus Flevit - Monte das Oliveiras - Jerusalém
Vista de Jerusalém através da janela da igreja Dominus Flevit,
 a pérola do Monte das Oliveiras

 Paro aqui. Teria preferido descrever a Páscoa na Palestina, mas acho indecente discorrer sobre cerimônias que celebram Jesus Cristo quando os cristãos locais, que cuidam do nosso patrimônio religioso com o maior cuidado, destas são privados.

 Por isto preferi dar a palavra a este padre que muitos gostariam de calar repetindo a frase que Henrique II pronunciou, em 1170, em referência ao padre Thomas Becket que se rebelou contra sua injusta reforma: “Que alguém nos livre deste padre turbulento!”

 Pois, não!

 A inação assegura que nada mude para melhor e uma das coisas que movem este mundo na direção justa, é este punhado de padres turbulentos que pelo mundo afora seguem ao pé da letra o Homem que 1979 anos atrás ressuscitou em Jerusalém no terceiro dia. Este deve estar chorando ao ver Jerusalém, em vez de redimir-se, aproximar-se cada vez mais do abismo.

 Aliás, tirando a mesquita, as igrejas e o sossego de seus recintos, acho Jerusalém uma cidade fria em que a vida só emerge no mercado palestino. Nada a ver com a harmonia do Monte das Oliveiras que nem os soldados israelenses perturbam; onde a paz de Jesus reina sem nenhuma interferência des/humana.


Fogo Santo no Santo Sepulcro - Jerusalém


  E para não dizer que não falei na Páscoa, para mim, uma das cerimônias mais bonitas em Jerusalém é a do Fogo Santo no Santo Sepulcro (foto acima).

 O Patriarca da cidade chega, tira a batina cerimonial (é revistado por um rabino que confirma que não carrega nada inflamável) e entra no que foi a gruta que recebeu Jesus após ser crucificado. A partir daí, é Deodoro, patriarca da cidade de 1981 à 2000, que conta como ocorre o milagre anual: Entro no escuro em direção à câmara, me ajoelho, recito as orações ancestrais e espero às vezes alguns minutos, mas normalmente o milagre é imediato. Sai uma luz azulada da pedra em que Jesus foi deitado e esta a envolve de várias cores indescritíveis. Algumas vezes a luz apenas cobre a pedra e outras ilumina o sepulcro inteiro. A luz não queima. Nunca ouvi caso de queimado. Ela é de uma substância diferente da do fogo que conhecemos. De repente a luz sobe e forma uma coluna na qual o fogo adquire uma consistência diferente para que eu acenda as velas. Então saio e transmito o fogo primeiro para o patriarca armênio, depois para o copta e em seguida passo a flama aos peregrinos que estão na igreja e que a vão passando.

 Os fiéis crêem no milagre, acendem as velas no fogo santo, põem a mão na chama e não se queimam. A transmissão da flama de uma vela para outra é bonita e emocionante.

 FELIZ PÁSCOA!

domingo, 8 de abril de 2012

ISRAEL, ANTISSEMITISMO E A LATA DE LIXO


QUALQUER CRITICA FEITA A ISRAEL, AO SIONISMO, AOS GRUPOS JUDEUS EXTREMISTAS, LOGO OS PORTA VOZES DAS COMUNIDADES JUDAICAS ACUSAM DE SER ANTISSEMITA OU ANTI SIONISTA, O MESMO QUE COMETER UM CRIME. 

ISRAEL NÃO ESTÁ ACIMA DA LEI, É UM PAIS FORA DA LEI. ISRAEL NÃO FOI ELEITA POR DEUS COMO TERRA PROMETIDA AOS JUDEUS. ISRAEL OCUPA TERRITÓRIOS PALESTINOS A FERRO E FOGO A CUSTA DA VIDA DE MILHARES E MILHARES DE CRIANÇAS. OS PALESTINOS NUNCA INVADIRAM NENHUM PAIS. NUNCA SAIRAM DE SUA TERRA NATAL, A PALESTINA, PARA PERSEGUIR NINGUÉM.

A SOCIEDADE ISRAELENSE ESTÁ IMPREGNADA DE ÓDIO E RACISMO.  A IDEOLOGIA SIONISTA FEZ DE ISRAEL ISSO QUE ESTÁ AOS OLHOS DO MUNDO: UM ESTADO TERRORISTA QUE NÃO RESPEITA E JOGA NA LATA DO LIXO OS DIREITOS HUMANOS.

AS FOTOS ABAIXO SÃO UMA PEQUENA AMOSTRAGEM DO COTIDIANO DE QUEM ESTÁ CEGO, DE QUEM COMETE, EM NOME DE ISRAEL, AS PIORES BARBARIDADES CONTRA A ESPÉCIE HUMANA, NÃO SÓ CONTRA OS PALESTINOS, MAS CONTRA OS PRÓPRIOS JUDEUS, QUE SE NÃO ACORDAREM, ESTARÃO RUMANDO, CADA VEZ MAIS, PARA UM DESASTRE, UMA TRAGÉDIA.

A PAZ ENTRE PALESTINOS E ISRAELENSES NÃO DEPENDE SÓ DOS PALESTINOS, NEM DE ISRAEL, MAS DAS GRANDES POTENCIAS OCIDENTAIS QUE COLOCAM SEUS INTERESSES ECONÔMICOS ACIMA DAS CONSIDERAÇÕES DE LIBERDADE, DEMOCRACIA E DO RESPEITO À CIVILIZAÇÃO HUMANA. 


A SOLIDARIEDADE COM OS PALESTINOS VEM CRESCENDO. MAIS E MAIS JUDEUS AO REDOR DO MUNDO PASSAM A DIZER: ISRAEL NÃO ME REPRESENTA, ISRAEL NÃO FALA EM MEU NOME!

CRITICAR ISRAEL OU O SIONISMO NÃO É ANTISSEMITISMO E NEM ANTI JUDAÍSMO!






Atleta israelense publica frase racista no facebook
Jogador de basquete na equipe nacional israelense, "Eido Kojikaro" escreveu em seu mural no FB : "A melhor coisa na celebração da Páscoa é comer pão" Almush "marinado no sangue de crianças muçulmanas e cristãs .. Mmmmm". (abril/2012)





placar de mortos exibido pela tv israelense - canal 10
PLACAR DE MORTOS EXIBIDO PELA TV ISRAELENSE - CANAL 10 - 25 X 0
Foram 25 palestinos mortos durante os bombardeios israelenses a Gaza, em março de 2012





Inscrição feita por extremistas judeus em igreja de Jerusalém
"MORTE A CRISTANDADE"  - Inscrição feita por extremistas judeus em igreja situada em Jerusalém- fev/2012

LEIA A MATÉRIA SOBRE A FOTO ACIMA 




Dialogo de racistas israelenses no facebook
"CALMA QUE SÃO SOMENTE CRIANÇAS PALESTINAS" - "GRAÇAS A DEUS QUE SÃO PALESTINOS, SERIA BOM SE HOUVESSE UM ACIDENTE ASSIM TODOS OS DIAS" - 2012



LEIA A MATÉRIA SOBRE A FOTO ACIMA: 

ALÉM DO RACISMO: ISRAEL E SIONISMO



sábado, 7 de abril de 2012

500 pessoas participam de ato em solidariedade ao Dia da Terra Palestina


ato de solidariedade aos palestinos na Faculdade Cásper Líbero
Teatro Cásper Líbero lotado. O publico participou ativiamente com dezenas de perguntas!



Do Cebrapaz, Érika Ceconi

Cerca de 500 pessoas compareceram no ato em solidariedade ao Dia da Terra Palestina, que ocorreu na Faculdade Cásper Líbero, na última sexta-feira (30). 

O evento teve a participação do Professor Doutor Paulo Daniel Farah e do cartunista Carlos Latuff, que expos suas charges e debateu com os participantes sobre a situação dos palestinos.

Na atividade, que faz parte do 3º Festival Sul Americano da Cultura Árabe, Latuff produziu charges ao vivo enquanto eram declamadas poesias árabes, após esta intervenção deu-se início a um debate sobre o tema. O cartunista, que desenha sobre a Palestina desde 1999,  contou para os participantes a experiência que teve no local e como usa do trabalho artístico para contribuir com a luta dos povos pela paz.

“O que temos na Palestina e Israel é uma questão imperialista. Existe um lobby pró-Israel que tenta neutralizar qualquer tipo de discussão, de debate, de charges”, denunciou. Para ele a falta de informação trazida pelos meios de comunicação faz com as pessoas desconheçam a real situação vivida na Palestina.
Guerra é Negócio

Ao ser questionado sobre o que poderia ser feito para a resolução do conflito Latuff disse acreditar que Israel não está interessado num acordo de paz, pois lucra muito com a guerra. “O Estado de Israel, enquanto entidade política associada aos Estados Unidos, ganha muito mais vivendo esse clima constante de conflito”. Para ele é preciso que a situação se resolva com justiça “não dá para passar mais décadas esperando, assistindo as pessoas sendo mortas, retiradas de suas casas. É preciso dar um basta!”.

O cartunista criticou a falta de solidariedade das pessoas e fez um apelo: “O direito ao retorno é fundamental, direito de voltar para a própria terra. A justiça é o caminho da paz. Existe uma construção feita cuidadosamente pelo Estado, as pessoas são doutrinadas a acreditar que o palestino é inimigo, terrorista é preciso que se comece a quebrar esses estereótipos”.

Fórum Social Palestina Livre

A respeito do Fórum Social Mundial Palestina Livre, que vai ocorrer Porto Alegre em novembro deste ano, Latuff se mostrou otimista e afirmou que será uma boa oportunidade para definir metas e estratégias que contribuam com a causa. O professor doutor Paulo Daniel Farah, que foi o coordenador da mesa, acredita que há uma mobilização mundial forte em prol da solução pacífica para o conflito e apoio aos direitos dos palestinos a um Estado soberano. “Espero que o fórum consiga cumprir o objetivo de mostrar a importância deste debate, sempre no espírito da não violência e da cultura da paz”, disse. 

Solidariedade com os povos

Para o secretário geral do Cebrapaz, Rubens Diniz, uma atividade como esta é uma forma inteligente e eficiente de desenvolver a solidariedade com povos em luta. “Necessitamos chegar às pessoas que não possuem informação sobre o tema, sobre as condições de vida do povo palestino, dos abusos que são cometidos pelas forças de Israel. É necessário falar do direito do povo palestino possuir seu Estado”, disse.

O conselheiro do Cebrapaz, Igor Fuser, lembrou que durante a semana o músico britânico Roger Waters fez uma declaração de apoio a causa palestina e que o ex-integrante do Pink Floyd defende uma campanha de boicote a produtos israelenses. “É uma coisa concreta que nós brasileiros talvez possamos fazer de apoio ativo a causa palestina. Boicotar produtos que são feitos com base na opressão de um povo inteiro”, sugeriu. Também esteve presente o conselheiro do Cebrapaz Jamil Mourad.

Dia da Terra Palestina

 O dia 30 de março é lembrado pelos palestinos como símbolo de luta pela libertação de sua pátria e seus direitos ao retorno às suas terras e propriedades. Esta data é marcante, pois, em 1976, o povo palestino sofreu uma repressão violenta por parte do Exército de Israel ao se manifestarem contra a invasão em seus territórios. 

É o que explica o diretor da Federação Árabe Palestina do Brasil (FEPAL), Emir Mourad, presente nas atividades. “Uma greve geral e passeatas foram organizadas nas cidades árabes de Israel - da Galileia ao Negev - em reação ao anúncio do plano do governo israelense de expropriação de uma área de 25.000 metros quadrados, na Galiléia - por "razões de segurança e para construção de assentamentos". Além disso, uma área ainda maior, situada em três aldeias na área de Al-Mil, foi declarada zona militar fechada, visando a construção de nove assentamentos judaicos.” Durante as manifestações seis palestinos foram mortos na área de Al Jahil, desde então é celebrado o dia da Terra Palestina.

Este evento foi organizado pelo Cebrapaz, FEPAL, FEARAB, BIBLIASPA e o Comitê Estado da Palestina Já e Faculdade Cásper Líbero. Nos próximos meses o Cebrapaz e a BIBLIASPA vão desenvolver um curso sobre a história Palestina para estudantes e interessados em geral. Outras informações no email: info@bibliaspa.org

Para conhecer os trabalhos feitos pelo cartunista Carlos Latuff acesse o blog: http://latuffcartoons.wordpress.com/

Fonte: Cebrapaz

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Cartaz do Dia da Terra - Palestina - Faculdade Cásper Líbero


Carlos Latuff e Paulo Farah - Dia da Terra - Palestina - Cásper Líbero
No Teatro Cásper Libero: Carlos Latuff e Paulo Farah


Carlos Latuff - Dia da Terra - Palestina - Cásper Líbero



Emir Mourad -Lê poema "Sobre a perseverança" de Mahmud Darwish
 Emir Mourad - Leitura do poema "Sobre a perseverança" de Mahmud Darwich




Amigos de Latuff - Dia da Terra Palestina - Faculdade Cásper Líbero




Jovens com Latuff - Dia da Terra Palestina - Faculdade Cásper Líbero
Latuff e a juventude da Bibliaspa


Ciro Biggio e Latuff


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