quarta-feira, 17 de abril de 2013

DIA DO PRISIONEIRO PALESTINO

Día del Prisionero palestino, 17 de abril, recuerda a 5.000 presos en cárceles israelíes


dia do prisioneiro palestino

Los palestinos conmemoran hoy el Día del Prisionero, en el que recuerdan y se solidarizan con los cerca de 5.000 palestinos en cárceles y centros de detención israelíes, que consideran presos políticos, y exigen su liberación.

La jornada este año se produce en medio de un clima de gran tensión a raíz de la reciente muerte de dos palestinos bajo custodia israelí y las prolongadas huelgas de hambre llevadas a cabo por varios reos para protestar por su situación tras las rejas.

Funcionarios palestinos acusaron a Israel de negligencia médica en el caso de uno de los fallecidos por cáncer el mes pasado y, en el otro fallecido en febrero, de supuesta tortura durante un interrogatorio.

Israel ha rechazado esas alegaciones y subraya que ambos expedientes se encuentran bajo investigación.

El ministro de la Autoridad Nacional Palestina (ANP) para los Presos, Issa Qaraqe, denunció el sábado que los centros médicos en las prisiones israelíes no cumplen los parámetros internacionales y que 1.400 reclusos palestinos se ven afectados por la falta de asistencia.

El Club de Prisioneros palestinos precisó, en un informe dado a conocer con motivo de la jornada en solidaridad con los presos, que en 2013 cerca de 5.000 palestinos se encuentran detenidos en más de 27 prisiones, centros de detención e interrogatorios israelíes.

De ellos, precisa el documento, 106 se encuentran tras las rejas desde antes de la firma de los Acuerdos de Oslo entre Israel y la Organización para la Liberación de Palestina (OLP) en 1993, y 50 llevan más de 25 años, como es el caso de Karim Yunis, el preso de mayor duración, con 31 años en prisión.

Asimismo, catorce mujeres están encarceladas en Israel, entre ellas una que ha cumplido 11 años de su condena de 20, además de 235 menores de entre 12 y 18 años.

A estos se suman 200 presos administrativos, detenidos sin cargos y sin acusación, de los cuales catorce son miembros del Parlamento.

El Club precisa que no hay una cifra oficial de los enfermos, aunque, según sus estimaciones, son alrededor de 700 y acusa a las autoridades israelíes de negligencia en el tratamiento de sus problemas médicos.

El informe afirma que abundan los casos en los que presos palestinos se encuentran en una celda de aislamiento como medida de castigo por parte de las autoridades penitenciarias israelíes.

En los últimos meses la situación de los presos palestinos ha vuelto a la palestra a causa de la situación de Samer Isawi, un detenido que inició una huelga de hambre intermitente desde agosto del año pasado para protestar por su situación al haber sido arrestado poco después de su liberación en octubre de 2011 en virtud de un canje de presos con Israel por el soldado Guilad Shalit.

Isawi ingiere de forma intermitente líquidos, vitaminas, sales y otros nutrientes, aunque no toma alimentos sólidos y su deterioro físico parece irreversible y le ha llevado a estar ingresado en el hospital de la prisión de Ramle.

El responsable del Departamento de Negociaciones de la OLP, Saeb Erekat, remitió una carta a la alta representante de Política Exterior y Seguridad de la UE, Catherine Ashton, en la que llama una vez más la atención sobre la situación de Isawi.

“Su salud física se ha debilitado significativamente, y su vida pende de un hilo (…) en caso de que el Sr. Isawi muera, haremos responsable a la comunidad internacional parcialmente por su tolerancia hacia las acciones horrendas que han llevado a esta terrible situación”, reza la misiva.

En solidaridad con el detenido, cerca de 3 mil presos palestinos han rehusado comer durante esta mañana, con el objetivo de mantener una huelga de protesta para conmemorar el Día del Prisionero.

Fuente: EFE / OICP

quarta-feira, 10 de abril de 2013

PALESTINA VIVE - l CICLO DE DEBATES E MOSTRA DE FILMES SOBRE A PALESTINA


O Projeto PALESTINA VIVE “l CICLO DE DEBATES E MOSTRA DE FILMES SOBRE A PALESTINA” é uma apresentação de obras cinematográfica cujo tema é o “Estado Palestino”, seu povo e sua cultura. 

A escolha de abril para sua realização justifica-se pelo fato de que, no dia 24 desse mês, Foz do Iguaçu foi declarada irmã da bíblica Jericó (أريحا), a cidade mais antiga de que se tem conhecimento, hoje com dez mil anos. O propósito deste evento é o debate amplo sobre quaisquer temas de interesse da comunidade palestina, representada por cerca de duzentas pessoas vivendo na tríplice fronteira. Com isso busca-se, também, a integração cultural dos povos. Nesta primeira edição tema é a questão palestina e seus trágicos desdobramentos. 

Desde a instituição do estado de Israel em 1948, estabeleceu-se um processo de sujeição aos palestinos, que a cada dia são mais humilhados e expulsos de seu território, legalmente definido em foros internacionais. Colocados à margem dos processos sociais que caracteriam o homem livre e autônomo, estão revelados nos filmes apresentados, com sua carga de humanidade, coragem e esperança.

As obras selecionadas foram dirigidas por palestinos e estrangeiros, tocados pela urgência na solução diplomática da questão e, com suas realizações demonstram a contribuição do cinema na defesa da autodeterminação dos povos.

Prof. Dr. Jorge Anthonio e Silva*



ciclo de debates e mostra de filmes sobre a palestina

PROGRAMAÇÃO


Terça, dia 16/04


19h00 - Abertura 

19h30 - OCCUPATION 101 (2006)

Premiado documentário dirigido por Abdallah Omeish e Sufyan Omeish. Baseado em extensa pesquisa histórica revela, as raízes do conflito em compreensível análise. Com a frieza da verdade jornalística é razoável considerar essa obra uma aterradora aula, nem sempre clara nas mídias. Uma possibilidade para o conhecimento da realidade histórica recente do povo palestino. 

Debatedor: Ualid Rabah - Diretor da FEPAL- Federação Árabe Palestina do Brasil

Mediador: Prof. Dr. Jorge Anthonio e Silva*

Quarta, dia 17/04


19h30 – 5 CÂMERAS QUEBRADAS (2011)

Cinco amargos anos foram necessários para a realização desta obra produzida com recursos mínimos e equipamento amador. Dirigido por Emad Burnat, mostra o que é a ocupação e como o cinema pode ser, mais que instrumental de registro, uma elegia consagrada à amorosidade e ao entendimento para a construção da paz.

Debatedor: Fabio Bacila - Professor de História e docente no Colégio Medianeira

Mediador: Prof. Dr. Jorge Anthonio e Silva*

Quinta, dia 18/04


19h30 – CHECK POINT (2003)

O título significa o lugar fronteiriço entre dois estados em que os passantes e/ou mercadorias são inspecionados. Para os palestinos em necessário trânsito cotidiano, tornou-se uma barreira onde lhes é imposta a submissão como demonstração de poder.

Debatedor: UALID RABAH – Diretor da FEPAL – Federação Árabe Palestina do Brasil

Mediador: Prof. Ma. Francieli Rebelatto*

Sexta, dia 19/04


19h30 – BUDRUS (2009)

Um pacifista palestino desarmado luta, paciente e incansavelmente, para impedir a construção de mais um muro separatista, por Israel. Seu ato é modelar para o filho de 15 anos até que o sucesso na iniciativa do pai é alcançado. 

Debatedora: Socorro Gomes – Presidente do CEBRAPAZ – Centro Brasileiro de Solidariedade  aos Povos e Luta pela Paz

Mediador: Prof. Ma. Francieli Rebelatto*


LOCAL

Iguassu Boulevard - Av. das Cataratas, 1118 - Foz do Iguaçu - PR




* Prof. Dr. Jorge Anthonio e Silva é mestre e Doutor em Estética, Crítico e Curador. Professor de Arte Educação na UNISO - Universidade de Sorocaba.

* Prof. Ma. Francieli Rebelatto*- Professora do Curso de Cinema e Audiovisual da UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana

sábado, 6 de abril de 2013

MISSÃO BRASILEIRA DE SOLIDARIEDADE VAI À PALESTINA


Comitê do Estado da Palestina no Brasil realiza 2ª Missão no país


03/4/2013

O Comitê pelo Estado da Palestina (CEP)  no Brasil realizou na noite desta terça-feira (2) sua 34ª reunião, na sede nacional do PCdoB, na cidade de São Paulo. A reunião teve como pautas, o balanço da primeira Missão de Solidariedade ao Povo Palestino e encaminhamentos sobre a organização da segunda Missão que o grupo realizará em 10 dias que incidirão na Palestina.


A delegação, até agora, tem confirmada a presença de 17 membros, entre eles, dois deputados do
PCdoB. O coordenador da viagem, Lejeune Mirhan confirmou ainda o apoio de Ibrahim al Zeben, embaixador do Estado da Palestina no Brasil, atual decano do Conselho de Embaixadores Árabes no Brasil, nesta missão. Segundo Lejeune, Zeben estará na Palestina nesse período. 


Missão de Solidariedade ao povo palestino
Coordenado pela Federação das Entidades Árabe-Palestinas do Brasil e Fearab – Brasil – Confederação das Federações de Entidades Árabe Brasileiras, participaram ainda desta reunião as seguintes entidades: PCdoB, PPL, CTB, Força, Cebrapaz/CMP, Contee, BibliASPA, Revista Sawtak e GT Árabe.

O período de estadia no território da Palestina está previsto para 18 a 23 de abril. Essa missão tem como objetivo principal fortalecer e aprofundar a solidariedade brasileira com o povo palestino, para que o Brasil tenha reais informações sobre a situação em que vive a população palestina sob o jugo da ocupação israelense.

Programação



 As atividades preveem visitas as aldeias de Nabih Saleh e Bil’in, com participação de demonstrações locais; Visita a uma escola; Encontro com Comitês dos presos políticos e dos refugiados; Visita ao Museu de Mahmoud Darwish; Visita ao Mausoléu Yasser Arafat; Encontro com o presidente da Palestina Mahmoud Abbas e com o 1º Ministro Salam Fayed; Vista às cidades históricas de Belém e Jerusalém; Encontro com entidades de mulheres e centrais sindicais; Encontro com o embaixador brasileiro em Ramalláh Paulo França e Conhecer o Muro da Vergonha.

Em ata, o Comitê divulga que "as entidades integrantes do comitê firmam a compreensão de que o povo palestino tem o direito a ter o seu próprio estado livre, democrático e soberano". 

Na reunião foi ressaltado ainda que enquanto o povo palestino vem insistindo por uma paz justa para o conflito, os sucessivos governos israelenses continuam descumprindo e negando-se a negociar a paz com a retirada de suas tropas dos territórios palestinos ocupados.

Primeira Missão


O grupo realizou a primeira excursão para a Palestina em junho de 2012, onde foi registrado o encontro com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas que recebeu o grupo em Ramallah, no Palácio Muqataa.


Presidente Mahmud Abbas recebe delegação brasileira

Foi marcada uma próxima reunião do Comitê pelo Estado da Palestina para o dia 7 de maio, terça-feira, às 19 horas, na BibliASPA, em São Paulo.

Da redação, Eliz Brandão para o Portal Vermelho

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LEIA SOBRE A 1ª MISSÃO DE SOLIDARIEDADE REALIZADA EM JUNHO DE 2012:


- Presidente da Palestina recebe delegação brasileira

- Brasileiros participam de marcha contra a ocupação

quarta-feira, 6 de março de 2013

PALESTINA PARA HUGO CHÁVEZ: OBRIGADO AMIGO, OBRIGADO COMANDANTE!!






Manifestamos nosso pesar pelo falecimento do Presidente Hugo Chávez e transmitimos nossos sentimentos fraternais aos familiares e ao povo venezuelano.

Ao mesmo tempo que honrou os seus princípios para com o seu povo, o Comandante Hugo Chávez sempre implementou verdadeira solidariedade com os povos que lutam pela sua autodeterminação.

O povo palestino, sabemos que perdeu um grande amigo e um aliado de elevado valor moral e politico.

Seguiremos no mesmo caminho, a luta continua.

Obrigado por tudo Venezuela, obrigado Comandante Chávez!


 06//03/2013 - FEPAL - FEDERAÇÃO ÁRABE PALESTINA DO BRASIL






Palestina e Venezuela - Presidente Abbas e Presidente Hugo Chavez


Abbas: los palestinos pierden a un amigo que defendió con pasión sus derechos


06-03-2013 / 18:40 h EFE

El presidente de la Autoridad Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abás, lamentó hoy la muerte de Hugo Chávez y ofreció sus condolencias al pueblo y al Gobierno de Venezuela, al tiempo que destacó que los palestinos "han perdido a un amigo que defendió de forma apasionada su derecho a la libertad".

En un comunicado difundido por la agencia oficial palestina Wafa, Abás elogió el apoyo de Chávez a los palestinos y afirmó que éstos "siempre le recordarán a él y a su valiente posición" en respaldo de la iniciativa palestina para conseguir su reconocimiento por la ONU como Estado no miembro, el pasado 29 de noviembre.

El presidente de la ANP destacó que esta "trágica pérdida motivará a los venezolanos a proseguir su progreso y prosperidad así como continuar todos sus valores, especialmente el de la libertad, que Chávez portó y por el que luchó".

Anteriormente, el jefe de Relaciones Internacionales del movimiento nacionalista Al Fatah y asesor presidencial palestino, Nabil Shath, expresó también las "profundas condolencias de Palestina" a la familia de Chávez y al gobierno y pueblo de Venezuela.

"Palestina dice adiós a un amigo leal que defendió apasionadamente nuestro derecho a la libertad y a la autodeterminación. Su contribución a la causa de la dignidad no tenía fronteras y alcanzó los corazones y mentes del mundo árabe", afirmó Shath en un comunicado.

Asimismo, indicó que Chávez no solo expresó su solidaridad con la causa palestina sino que también emprendió "pasos políticos tangibles para hacer avanzar los derechos de Palestina".

En este sentido, destacó "su determinación de adoptar una posición fuerte durante la agresión contra Gaza en 2008 y 2009, así como en 2011, y su fuerte apoyo al reconocimiento de Palestina en la ONU".

"El presidente Chávez trabajó sin fin no sólo por la libertad y gloria de su amada Latinoamérica, sino por todos los pueblos oprimidos, incluyendo Palestina, un país que llevaba en su corazón", aseguró.

Fonte: http://www.abc.es/agencias/noticia.asp?noticia=1367605


Israel e palestinos têm reações opostas à morte de Chávez

Presidente venezuelano rompeu relações com Israel em 2009 após ofensiva à Faixa de Gaza e visitou o Irã 13 vezes desde 1999.


Guila Flint - De Tel Aviv para a BBC Brasil

6 de março, 2013 



As reações de israelenses e de palestinos à morte de Hugo Chávez refletem as relações opostas que o presidente venezuelano tinha com os dois lados do conflito no Oriente Médio.

Enquanto as lideranças palestinas lamentaram oficialmente o acontecimento, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, disse à BBC Brasil que "o governo israelense decidiu não comentar a morte de Hugo Chávez".

Essa reação expressa a hostilidade entre Israel e a Venezuela, principalmente desde que Chávez decidiu, em 2009, cortar as relações com o país, durante a ofensiva israelense à Faixa de Gaza denominada "Operação Chumbo Fundido", em um gesto de solidariedade com os palestinos.

Em diversas ocasiões Chávez acusou Israel de "cometer genocídio" contra os palestinos.

As relações amigáveis de Chávez com o presidente iraniano Mahmoud Ahmedinajad, considerado principal inimigo de Israel, também não contribuíram para que o líder venezuelano tivesse grande simpatia do governo israelense.

Desde que assumiu a Presidência da Venezuela em 1999, Chávez realizou 13 visitas ao Irã e o presidente iraniano visitou a Venezuela 6 vezes.

'Amigo leal'

Desde que chegou à Presidência, em 2009, Hugo Chávez realizou 13 visitas ao Irã

Já do lado palestino a reação à morte de Chávez é de lástima.

Nabil Shaat, um dos principais lideres do partido governista Fatah, que lidera a Autoridade Palestina, declarou que "a Palestina se despede de um amigo leal que defendeu apaixonadamente nosso direito à liberdade e à autodeterminação". "Sua contribuição para a causa da dignidade não tinha fronteiras e tocou os corações e as mentes do mundo árabe", disse.

Em uma longa nota à imprensa, o líder palestino citou as palavras de Simon Bolívar: "Desejo ver a América Latina se transformando na maior nação do mundo, não só por seu tamanho e riqueza, mas por sua liberdade e glória".

De acordo com Nabil Shaat, Hugo Chávez, "não só trabalhou continuamente pela liberdade e pela glória de sua América Latina amada, mas também por todos os povos oprimidos, incluindo a Palestina, um país que ele guardava em seu coração".


Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/03/130306_chavez_reacoes_israel_palestinos_guila_rw.shtml

domingo, 24 de fevereiro de 2013

2ª Missão de Solidariedade ao Povo Palestino


Missão de Solidariedade à palestina

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MATÉRIAS SOBRE A 1ª MISSÃO EM 2012, ORGANIZADA PELO COMITÊ ESTADO DA PALESTINA JÁ COM O APOIO DA FEPAL- FEDERAÇÃO ÁRABE PALESTINA DO BRASIL:





sábado, 26 de janeiro de 2013

LANÇAMENTO DO LIVRO "NOITE GRANDE"



Livro Noite Grande - Romance de Permínio Asfora

A BibliASPA -  Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes - convida para:


Lançamento do livro “NOITE GRANDE”


O evento acontece no dia 02/02/13 (sábado) às 19 h, no Espaço BibliASPA, em SP.



O livro Noite Grande, de Permínio Asfora, publicado pelas Edições BibliASPA,é um romance sobre as tragédias enlaçadas de dois povos: do palestino, confrontado com o saque de sua pátria milenar; e do nordestino do alvorecer do Século XX, compelido a sobreviver ao latifúndio escravocrata da região dos carnaubais do Piauí.

Esta obra, marcada pela riqueza de enredo e personagens, inaugura o ingresso na literatura brasileira de um palestino como personagem central.Trata-se da primeira obra literária no Brasil que possui uma personagem palestina.

O autor, Permínio Asfora, foi elogiado por intelectuais como Mário de Andrade e Ledo Ivo.

O romance Noite Grande começou a ser transposto para o papel por volta de 1944 e ganhou a primeira edição no ano seguinte. Abarca a dolorosa convivência dos momentos mais dramáticos da existência do pai palestino - aqueles que precederam a longa noite, a noite grande que cairia sobre sua terra e de seus ancestrais.

A obra ajuda a compreender a importância da Palestina para a cultura e a sociedade brasileira e se passa em um momento que prenuncia uma longa noite marcada pela ocupação das terras palestinas.

O filho do autor, o intelectual Lúcio Asfora, estará presente no evento.

Ficha técnica

Autor: Permínio Asfora

217 páginas

Edições BibliASPA

Valor promocional de lançamento: R$ 20,00



Serviço

O que: Lançamento do livro “NOITE GRANDE”

Quando: 02/02/13 – às 19h

Onde: Rua Baronesa de Itu, 639 – Higienópolis – SP


Evento gratuito

Confirmar presença: direcao@bibliaspa.org

Telefone: (11) 3661 0904

domingo, 13 de janeiro de 2013

A RESISTÊNCIA PALESTINA EM BAB AL SHAMS




     January 11th, 2013 by János Chialá János Chialá

Palestina - Resistencia - Acampamento de Bab Al Shams
Acampamento de Bab Al Shams, a nova Vila palestina, uma nova etapa da resistência palestina não violenta.Ao fundo o assentamento ilegal Maale Adoumin que ocupa e usurpa territórios palestinos


Por Emir Mourad*

Enquanto os palestinos são proibidos de habitar em sua própria terra, em seu Estado da Palestina que foi aceito como membro da ONU, Israel continua sua politica colonialista de ocupar mais terras para construir assentamentos judaicos, contrariando as leis internacionais e as resoluções da ONU.


De acordo com o Direito Internacional, o povo palestino tem direito a estabelecer seu Estado independente [1] em sua própria terra, os refugiados expulsos por Israel tem o direito ao retorno aos seus lares e propriedades e tem o direito de resistir contra a ocupação/invasão estrangeira, leia-se o exército e colonos israelenses.


Baseados na lei, os palestinos sempre resistiram e lutaram por liberdade, justiça e paz.


Dia 11 ultimo, mais de 250 palestinos fundaram uma nova Vila em forma de acampamento, chamada Bab Al Shams (Porta do Sol). Localizado na Cisjordânia, a curta distancia de Jerusalém, Bab Al Shams está na área E1 , declarada área militar proibida, onde Israel planeja construir mais assentamentos e, assim, unir o assentamento de Maale Adoumin aos bairros judeus de Jerusalém Oriental, cortando a Cisjordânia e comprometendo a viabilidade de um Estado palestino. A ONU considera ilegal todas as colônias israelenses e não reconhece a anexação, em 1967, de Jerusalém Oriental, onde os palestinos pretendem instalar a capital de seu futuro Estado livre e soberano.



Mapa- Colonias israelenses ilegais - área E1


Na noite de ontem, as forças de ocupação israelenses destruíram o acampamento e arrancaram a força os palestinos de suas tendas. Vários foram os palestinos presos e feridos.


Abdallah Abu Rahma [2], líder dos Comitês Populares de Resistência Não Violenta [3], organizadores do acampamento, declarou:


“Durante décadas Israel tem realizado ações no terreno com o silencio da comunidade internacional e chegou a hora de mudar as regras do jogo, nós somos os donos desta terra e iremos impor a realidade no terreno”.


 Durante o Fórum Social Mundial Palestina Livre [4], ocorrido em Porto Alegre no período de 28/nov a 01/dez/2012,  Abdallah Abu Rahma esteve presente e participou ativamente das atividades de apoio e solidariedade com o povo palestino. O Fórum foi um histórico evento para unir os movimentos internacionais de apoio ao povo palestino e foi aprovada uma plataforma de ação para pressionar Israel a cumprir com os direitos nacionais inalienáveis do povo palestino ao retorno e autodeterminação.



Abdallah Abu Rahma - Resistencia palestina
Abdallah Abu Rahma faz o V da vitória perante o tribunal militar israelense - agosto/2011. 


Israel, que é membro da ONU, continua um Estado fora da lei, um pária da comunidade internacional. No cerne de tudo isso está a ideologia sionista, que foi elaborada para libertar os judeus das perseguições, mas que transformou os judeus em reféns e escravos de um Estado colonialista, racista e anti democrático. Israel faz dos palestinos um povo subjugado, oprimido e usurpado em sua própria terra, perseguindo, torturando, prendendo, expulsando e assassinando sem qualquer escrúpulo, sem se importar com os direitos humanos e nacionais do milenar povo palestino, nativos de uma terra da qual nunca abandonaram por séculos e séculos.


Bab Al Shams é uma nova página da heroica resistência palestina, uma página que de um livro não é a primeira, mas a primeira de seu ultimo capitulo.


* Emir Mourad é Secretário Geral da FEPAL - Federação Árabe Palestina do Brasil



[1] - Estado da Palestina Já - http://migre.me/cNmg4

[2] - Abdallah Abu Rahma e a resistência contra a ocupação israelense - http://migre.me/cNm2W

      - Entrevista com Abdallah e vídeo sobre a resistência palestina - http://migre.me/cNnHE

      - Brasileiros Participam de Marcha contra a Ocupação - http://migre.me/cNnMT

[3] - Comitê de Coordenação da Resistência Popular - http://www.popularstruggle.org/

[4] - Balanço do Fórum Social Mundial Palestina Livre - http://migre.me/cNmOe

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sábado, 5 de janeiro de 2013

Embaixada da Palestina no Brasil homenageia pais da mártir Rachel Corrie



Embaixador palestino com pais de Rachel Corrie

29/12/12 - O Embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzebn, recebeu os pais de Rachel Corrie na embaixada palestina em Brasília, juntamente com a presença de embaixadores árabes e estrangeiros e amigos.

Os pais de Rachel, Cindy e Craig Corrie, receberam das mãos do Embaixador Ibrahim um  presente comemorativo pela memória de Rachel em nome do Presidente do Estado da Palestina, Mahmud Abbas. O presente, uma peça bordada, simbolizava uma mensagem natalina.

Em sua mensagem de boas vindas, o Embaixador da Palestina elogiou a luta da família Corrie por paz e justiça na Palestina e destacou a gratidão do povo palestino, salientando que o nome de Rachel Corrie permanecerá gravado na memória coletiva do povo palestino como um símbolo de heroísmo, sacrifício e a incorporação da solidariedade humana em suas formas mais elevadas.

O Embaixador Alzebn ressaltou o orgulho que o povo palestino expressa pelos pais de Corrie e o interesse do Presidente Abbas em tornar permanente um marco comemorativo em memória da Rachel Corrie e que os pais de Corrie serão sempre bem vindos à Palestina tanto pela memória de Corrie como pelo  contínuo apoio que exercem a favor dos direitos do povo palestino e sua luta contra a ocupação.

Os pais de Rachel agradecerem ao Embaixador da Palestina, aos demais embaixadores e ao publico presente e afirmaram que eles irão até o fim para expor as práticas israelenses que fizeram de sua filha uma vítima, e eles continuam a perseguir o assassino, que representa uma referencia para a supressão da brutal ocupação que viola todas as leis e costumes.

Também expressaram a esperança que a ocupação termine o mais breve possível e que seja alcançada a unidade nacional palestina para enfrentar os desafios do presente e do futuro. A Senhora Cindy Corrie agradeceu o Presidente Mahmud Abbas por sua generosidade e seu presente por ocasião do Natal.



Embaixador da Palestina no Brasil recebe pais de Rachel Corrie


Embaixador palestino- homenagem aos pais de Rachel Corrie


Tradução: Emir Mourad

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“A ativista americana Rachel Corrie, 23 anos, se colocou diante de uma escavadeira do exército de Israel para tentar impedir que casas palestinas fossem derrubadas em Gaza, em 16 de março de 2003. Não adiantou. Acabou atropelada e morta pela escavadeira. Nesta terça-feira (28/08/2012), quando movimentos pela libertação da Palestina em todo mundo protestam contra sua morte, o tribunal israelense de Haifa julgou a morte como acidental.”  Leia a matéria completa e assista ao vídeo.

 



quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Homenagem a Carlos Latuff: um café com leite e bolachas!



O anuncio da organização  Centro Simon Wiesenthal   atribuindo ao cartunista Carlos Latuff o posto de terceiro antissemita do planeta é tão absurda e repudiante quanto os próprios nazistas e seguidores de Hitler. Esses senhores do ódio querem criminalizar Latuff por dizer a verdade sobre Israel e seus massacres cometidos contra o povo palestino.

Vejamos uma das charges que provocou a ira desses perseguidores da verdade e que acompanha o relatório onde indicam os “10 mais antissemitas”:


Latuff - Charge - sangue palestino e as eleições em Israel


Latuff quis ilustrar o quanto Israel se utiliza da guerra contra os palestinos para aumentar a popularidade dos governantes israelenses nas eleições anunciadas para Janeiro próximo. O Primeiro Ministro israelense Benjamin Netanyahu espreme a criança palestina assassinada em novembro de 2012 e colhe os votos na urna em Janeiro de 2013!!!

Aí estão as últimas guerras de grande escala promovidas por Israel:

OPERAÇÃO MILITAR: Pillar off cloud - INÍCIO: Nov. - 2012 - DATA DAS ELEIÇÕES: Jan - 2013

OPERAÇÃO MILITAR: Cast lead -    INÍCIO: Dez - 2008 - DATA DAS ELEIÇÕES: Fev. - 2009

OPERAÇÃO MILITAR: Lightening strike INÍCIO: Fev. - 2006 - DATA DAS ELEIÇÕES: Mar - 2006

OPERAÇÃO MILITAR: Defensive Shields- INÍCIO:  Jun. - 2002 - DATA DAS ELEIÇÕES: Jan - 2003

OPERAÇÃO MILITAR: Grapes of wrath -INÍCIO: Abril - 1996 - DATA DAS ELEIÇÕES: Maio - 1996


Essa não coincidência de datas Guerra- Massacres/eleições é o que revela a história e o que o Centro Simon Wiesenthal quer esconder da opinião pública.

A acusação de antissemitismo quando feita a quem faz criticas às politicas de um governo e seus representantes pretende intimidar, querem quebrar as mãos que desenham a verdade, querem calar a voz dos oprimidos. Ser oposição à Israel  ou ao sionismo pelo que faz contra o povo palestino não é crime. Israel é que comete crimes!

Escreveu Mauro Santayana:


“É lamentável que o nome do caçador de nazistas Simon Wiesenthal, que conheci e entrevistei, em Viena, há mais ou menos 40 anos, para este mesmo Jornal do Brasil, seja usado para uma organização fanática e radical, como essa. Wiesenthal, ele mesmo sobrevivente da estupidez nazista, era um obstinado – e legítimo – caçador de criminosos de guerra, que haviam cometido todo o tipo de atrocidades contra seu povo” [1]

Agora Latuff está sendo caçado por essa organização extremista, e que não ousem calar o nosso cartunista, brasileiro e solidário com o povo palestino. Chamo a responsabilidade das autoridades brasileiras por resguardar a liberdade de expressão de Latuff e protege-lo contra qualquer tipo de ameaça!

Muitas vezes estive participando de atividades com Latuff [2], um poeta cartunista, um ser rebelde que tem o compromisso com a justiça e a liberdade. É uma pessoa simples, notável por seu engajamento solidário a vários povos que lutam por sua autodeterminação.

Vindo de quem venho, espero que no próximo ano Latuff seja o primeiro da lista, mas desde já estou preparando uma grande homenagem para o nosso maior cartunista, coisa simples para uma pessoa simples e autentica:  um bate papo regado ao café com leite com bolachas imersas nesse liquido, um ritual  que o inspira!

Sáude Latuff! Não te calarão!



Emir Mourad
Secretário Geral da FEPAL
Federação Árabe Palestina do Brasil



[1] – Um ano perigoso – Mauro Santayana – JB - http://migre.me/cEtxd


[2] – Dia da Terra – Palestina - http://migre.me/cEpML


Matérias relacionadas:

- Nota do cartunista Latuff em resposta ao Instituto Simon Wiesenthal - http://migre.me/cEqgn




- A manipulação do conceito "antissemitismo" por Israel – http://migre.me/cEshW


- Criticar Israel não é antissemitismo – Por Luciana Garcia - http://migre.me/cEqmq


- As contradições do Estado judeu democrático – Por Luciana Garcia - http://migre.me/cEqS6


- Palestina – A demografia e o terror - Por Yuri Martins Fontes - http://migre.me/cEtiV


- Quantas violações ainda falta(riam) para que os EUA declarem os crimes de Israel? http://migre.me/cEuy7

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Pelo fim da manipulação do antissemitismo para fins políticos




Latuff - Charge - Anti sionismo não é anti semitismo
            


Em dezembro de 2012, o Centro Simon Wiesenthal publicou um ranking dos "dez maiores antissemitas do mundo", citando a mim, o cartunista Carlos Latuff, como o terceiro da lista por charges contra o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu e o bombardeio a Gaza. Há muito que organizações e indivíduos tentam associar críticas legítimas ao estado de Israel com ódio aos judeus. Figuras como o escritor José Saramago, o prêmio Nobel da paz Desmond Tutu e o ex-presidente Jimmy Carter já foram tachados de antissemitas por suas posições quanto ao conflito na Palestina. Chega de tentar calar a voz de quem se levanta contra o apartheid imposto por Israel ao povo palestino. O antissemitismo não pode e não deve ser utilizado como ferramenta política. Se você é contra essa manipulação, assine a petição e declare:

ANTISSIONISMO NÃO É ANTISSEMITISMO!

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